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COLÓQUIO ELEGIA MINEIRA: 60 ANOS DA CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA

Publicado por Secretaria a 18 de outubro de 2019
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ELEGIA MINEIRA: 60 ANOS DA CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA

COLÓQUIO ELEGIA MINEIRA.

Na efeméride dos 60 anos de publicação do romance Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, convidamos pesquisadores e o público interessado a participar do evento “Elegia Mineira: 60 anos da Crônica da casa assassinada”, que ocorrerá no mês de novembro em dois estados. No dia 8 de novembro, na Universidade Federal Fluminense (UFF), e no dia 22 de novembro na Universidade de São Paulo (USP).

O formulário de inscrição de ouvintes, bem como outras informações sobre o evento, estão disponíveis no site: https://elegiamineira.wixsite.com/cronica. Em caso de dúvidas ou mais informações, escreva para elegiamineira@gmail.com.

Sobre o evento:

Nos primeiros meses de 1959, saía Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso: seu último romance finalizado em vida; seu retorno ao gênero após quase quinze anos de afastamento. Publicado pela editora José Olympio, o livro imediatamente tomou as páginas da imprensa, sendo motivo de querelas entre intelectuais e escritores da época. Lúcio, que estreou na literatura no conturbado período de acirramento político, estético e ideológico dos anos 1930, mais uma vez viu uma obra sua marcada pelo sinal da polêmica.

A primeira recepção da Crônica da casa assassinada debruçou-se sobretudo no tema do incesto e nas imagens obsedantes da obra, que foi classificada como “um romance imoral”, como “um fato mais escatológico do que literário”, pelo crítico recifense Olívio Montenegro. Respondendo ao crítico, Lúcio afirmou: “Isto me surpreendeu e me divertiu ao mesmo tempo: meu velho amigo Olívio Montenegro deve estar implicando comigo, pois, se me acusa de descrever um incesto para efeito de literatura, nem sequer chegou a terminar o livro – porque incesto não há…”. Em defesa da obra e do romancista, Walmir Ayala coletou depoimentos de uma dezena de escritores e críticos, dentre eles Manuel Bandeira, Octávio de Faria, Adonias Filho, Lêdo Ivo, Aníbal Machado, dentre outros. Assis Brasil, por exemplo, diria que taxar uma obra como imoral “ilustra bem nossos atrasados conceitos literários em face de uma obra de criação”.

Em que pese o calor da polêmica imediata a sua publicação, os anos seguintes arrefeceram o debate em torno da suposta imoralidade do romance de Lúcio Cardoso e a obra passou a ser analisada a partir de seus valores estéticos e literários. Manuel Bandeira, por exemplo, destacou “o dom poético [de Lúcio], o dom de criar vida, atmosfera, de armar os lances imprevisíveis e patéticos do destino”, ao mesmo tempo que criticava a planificação das vozes narrativas (“como me incomodara que todos escrevessem da mesma maneira, que é afinal a maneira de Lúcio!”).

A partir da década de 1980, a crítica, sobretudo a universitária, se debruçou sobre a obra apontando a multiplicidade de sendas interpretativas possibilitadas pela Crônica da casa assassinada. A começar pelo estudo pioneiro de Mario Carelli, cuja biografia Corcel de fogo, acompanhada de uma tradução da obra para a língua francesa e do estabelecimento de uma edição crítica para a prestigiada Coleção Archivos, da Unesco, serve como marco inicial para os novos estudos em torno da obra e do romancista. As veredas da interpretação são amplas. Ela passa pelos estudos sobre a polifonia narrativa (Mario Carelli, José Américo Miranda de Barros); pelo do romance folhetim, melodramático e filosófico (Alfredo Bosi, Marília Rothier Cardoso); pela questão do feminino, do trágico e da investigação psicanalítica (Elizabeth Cardoso, Ruth Silviano Brandão, Maria Teresinha Martins, Beatriz Damasceno); pela vida literária e o lugar do Lúcio e da obra na historiografia literária (Luís Bueno, Teresa de Almeida, Cássia dos Santos), até as novas leituras da obra a partir das diversas abordagens dos Estudos Culturais, a partir da análise de personagens da relação entre as personagens Nina e Ana, sem contar a esfinge que é Timóteo.

Para além da literatura, a obra também ressoou forte em outras expressões artísticas, como no cinema de Paulo César Saraceni e Luiz Carlos Lacerda, o teatro de Dib Carneiro Neto, e até nas artes plásticas e na música de Tom Jobim. Cada vez mais se reconhece na Crônica da casa assassinada uma obra capaz de sintetizar questões de ordem interna e externa, sociológica e psicológica, oferecendo um lugar privilegiado para investigação da decadência da oligarquia rural brasileira e de uma das vertentes da prosa moderna brasileira. Mikhail Bakthin afirma que “as obras dissolvem fronteiras da sua época, vivem nos séculos, isto é, no grande tempo”, e é à luz dessa leitura que se pode situar este romance de Lúcio Cardoso.

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